Comunicação: uma via de mão dupla positiva



Comunicar é algo que é inerente a condição humana. Desde os primórdios, os seres humanos buscam formas diferentes de interagir uns com os outros, seja através de pinturas, gestos até a tão usada palavra. Contudo, com a extensão cada vez maior do nosso vocábulo e expressões corporais e faciais diferenciadas, relacionar-se se tornou algo um pouco mais complexo. Se tratando do ambiente corporativo, dialogar nem sempre é algo fácil.

Para gerir uma equipe é preciso ter jogo de cintura, pois se relacionar todos os dias com pessoas que muitas vezes tem visões ou ações diferentes das suas nem sempre é uma tarefa das mais simples. Por isso, buscar formas de se relacionar melhor, ter empatia e transparência são ações que precisam ser praticadas diariamente.

Como essas características normalmente são singulares em parte dos profissionais, buscar formas de estimulá-las é a melhor opção. Mas, se isso parecer algo complicado de se conquistar, a Comunicação Não-Violenta (CNV) pode ser uma alternativa. Desenvolvida pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, a CNV é uma estrutura de comunicação empática que ajuda a exercitar o desenvolvimento de uma relação genuína entre as pessoas, abrindo um espaço para o diálogo e a negociação.

A CNV ensina os profissionais a expressar determinadas atitudes que afetem outras pessoas sem agressividade. Essa consciência permite que as equipes se respeitem e se regulem em sintonia, proporcionando feedbacks positivos e mais produtividade. Reconhecer e elogiar cada passo dado pelo outro, mobiliza e desenvolve a empatia e o encorajamento do colega, gestor ou liderado, para que este continue progredindo e oferendo um ótimo trabalho para a empresa, além de desenvolver um bom relacionamento com os colegas e satisfação no ambiente laboral.

Já existem cursos de auxiliam nesse processo de desenvolvimento da CNV, mas não sendo possível, vale a reflexão e pensamento no outro. Questões como “essa é a forma que eu gostaria de ser tratado? ” ou “Como eu me sentiria se agissem desse modo comigo”, já fornecerá alguns passos para o desenvolvimento pessoal que melhorará e estimulará a comunicação não violenta. Que tal repensar suas ações?

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