É possível ser feliz com o trabalho?

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Para alguns, o trabalho pode ser apenas fonte de renda. Para outros, porém, pode ser motivo de satisfação pessoal e realização profissional. Entretanto, para ambos os casos, a qualidade de vida do trabalhador deve ser avaliada e valorizada tanto por funcionários quanto por empreendedores.
Aqueles que encaram o trabalho apenas como fonte de renda, facilmente, não se sentem realizados profissionalmente e com isso acabam não dando o melhor de si no trabalho. Assim, vale considerar: o que levou essa pessoa a escolher tal atividade profissional?
Optar por um trabalho que se gosta de fazer e que seja bem remunerado não é suficiente para que futuramente o indivíduo se sinta realizado. Na verdade, além de levar em conta o gosto pessoal e o retorno financeiro, é preciso considerar a aptidão para desempenhar as tarefas requeridas, verificar a projeção do trabalho no mercado, bem como o plano de carreira da área e se o trabalho vai prejudicar a saúde e os relacionamentos do trabalhador. Tudo isso somado trará, ou não, a qualidade de vida e a sensação de sucesso profissional.
Mesmo que o sucesso seja uma sensação subjetiva, um colaborador sente-se assim quando percebe que, através de seu trabalho, alcança bons resultados tanto para a necessidade da empresa como para os clientes. Situação totalmente oposta ao trabalho que mina a motivação e a saúde da pessoa, trazendo doenças psicológicas e físicas. Para não chegar a esse ponto, é importante que o trabalhador se satisfaça com sua profissão e tenha boas condições de trabalho.

O que um estagiário sofre

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Ser estagiário, para diversos estudantes, é a pior coisa do mundo. Muitos acham uma batalha pouco reconhecida, um trabalho duro, corrido e pouco recompensado, porém para outros este período vale como um aprendizado mais valioso que qualquer salário. O estágio pode ser chamado de bolsa, porque, muitas vezes o estudante recebe o salário equivalente ao valor de seu curso, mas pouco sobra devido aos gastos com livros, mensalidades, materiais diversos e outras despesas.
Porém, mesmo com algumas mudanças que foram feitas, a partir da lei do estagiário (nº 11.788, em 2008), as condições ainda não são as melhores. Entre os direitos dos estudantes estão: jornada de trabalho de 6 horas diárias, ou seja, 30 horas semanais; o contrato não pode passar de 2 anos, exceto quando o estagiário é portador de deficiência; e férias remuneradas após 1 (um) ano de trabalho. Esse período, que deve ser de 30 dias, deve ser gozado preferencialmente junto com as férias escolares.
Apesar dos abusos e desrespeito, praticados por muitas empresas, ser estagiário ainda tem suas vantagens, por permitir que o profissional aprenda em paralelo à faculdade. Quem estagia aprende e se prepara para entrar de vez no mercado de trabalho. É no estágio que se “pega as manhas” da profissão. Ele é como uma ponte importantíssima que leva da faculdade ao emprego dos seus sonhos.