Como lidar com críticas no âmbito profissional?

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Ouvir críticas é algo muito desencorajante às vezes. Quando é no trabalho então, pode atingir diretamente a autoestima, nos fazendo sentir incapazes e constrangidos. Mas não precisa ser assim. Normalmente, quem critica está bem intencionado e deseja apenas o aperfeiçoamento do outro. Por isso, cabe ao criticado aproveitar a situação para tentar aprender algo novo e se desenvolver profissionalmente.

Para algumas pessoas, no entanto, se trata de uma situação delicada. Alguns se ofendem facilmente, levando as críticas para o lado pessoal e achando que é uma tentativa para atacá-las. Para essas pessoas mais emotivas, ficar na defensiva não é uma solução útil. Quem age desta forma acaba perdendo a razão, pois é importante assumir os próprios erros. Ao invés disso, deve-se evitar uma reação agressiva ou tentar colocar a culpa em outro.

Uma crítica construtiva é aquela feita para que tenhamos melhorias em nossos pontos fracos. Ela pode ser um “toque” de algum colega ou vir do feedback do chefe. Por outro lado, a crítica “destrutiva” apenas acusa as pessoas e aponta suas falhas, sem oferecer sugestões de melhoria. Às vezes pode até mesmo se tratar de assédio moral e fazer com que o empregado se sinta muito culpado por não atingir as expectativas.

Caso a crítica seja útil ou simplesmente humilhante, existem maneiras de lidar com ela e seguir em frente.

    - Saiba ouvir e não tenha medo de ser assertivo;
    -  Certifique-se de que as informações são precisas e imparciais;
    - Se achar necessário, peça por maiores explicações;
    -  Descubra como as informações sobre as críticas foram recolhidas;
    - Considere se houve algum mal-entendido;
    - Considere se a intenção da crítica foi deliberadamente para prejudicá-lo;
    - Peça uma pausa para fazer algumas reflexões;
    - Agradeça ao crítico pelo aviso e pela oportunidade de discutir a situação;
    - Explique a sua visão sobre a situação de forma gentil, mas assertiva.

Em algum momento de sua vida você vai ser criticado, tanto no âmbito pessoal quanto profissional. Às vezes pode ser difícil de aceitar, mas tudo depende da forma como se lida com isso. É muito importante entender que ninguém é perfeito. Erros serão cometidos e as pessoas irão apontá-los para você. O essencial é aprender com eles.

Estresse no Trabalho: o que fazer?

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 A classe trabalhadora é uma das que mais sofrem com o estresse, o mal do século 21. A rotina agitada das grandes cidades e dos escritórios, somado as atribulações pessoais, faz muitos se sentirem sobrecarregados, podendo até mesmo desenvolver doenças crônicas. Um estudo divulgado em 2014 pela International Stress Management Association (Isma-BR) aponta que cerca de 70% dos brasileiros são vítimas do estresse, ou seja, mais da metade da população já sofreu com algum desequilíbrio do funcionamento, mental ou físico.

O estresse surge quando se vive constantemente sob pressão, com muitos prazos para cumprir e pouco tempo para o lazer. Se não for tratado, gradualmente pode se desenvolver para problemas mais sérios, como depressão ou infartos.

Não há uma fórmula mágica para evitá-lo, mas algumas medidas podem ajudar a combater o problema. Uma delas é a melhor administração do tempo. Quando todas as tarefas têm sua hora correta para serem realizadas, torna-se mais simples se organizar e fazer o dia render. Além disso, é muito importante fazer uma pausa dos afazeres de vez em quando, para não se sentir sobrecarregado.

Outra questão importante a ser considerada é o cuidado com a saúde. A alta tensão emocional altera todo o metabolismo do ser humano, podendo desencadear alergias, baixa de imunidade e resfriados. O médico deve ser visitado regularmente, a dieta deve ser balanceada e exercícios devem ser praticados ao menos três vezes por semana.

Por fim, um tempo livre com os entes queridos é fundamental. Não deixe que a correria do dia a dia distancie você dos seus relacionamentos. Socializar é uma necessidade básica do ser humano e a troca de amizade, afeto e amor são essenciais para a autoestima de cada um, evitando o sentimento de isolamento e ajudando a descontrair.

Vencer medos para se destacar na carreira

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“Nossas dúvidas são traiçoeiras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, pelo simples medo de arriscar”, William Shakespeare


É normal temer o que é novo, fora do comum ou que vai além de nosso campo de experiência. Esse medo de tentar algo diferente é muitas vezes caracterizado pela forma sutil, quase inconsciente, com a qual nos reprimimos toda vez em que uma oportunidade na carreira aparece. Uma forma simples – e improdutiva – que muitos encontram para se livrar desse sentimento é evitando lidar com ele, procrastinando e até, no pior dos casos, se autossabotando.

O sentimento de medo do sucesso costuma ter várias origens, como não se sentir capaz de lidar com a pressão, não atender às expectativas dos outros ou até de se achar menos competente do que realmente é. Quem se sente dessa forma acaba perdendo muito tempo em relação aos demais, para conquistar os seus objetivos. De certa forma é compreensível, pois todos ficam mais ou menos ansiosos com os planos do futuro e nem sempre conseguimos estar otimista.

A maioria das pessoas deseja genuinamente o sucesso. É a falta de confiança em si mesmo que faz muitos acreditarem que não serão capazes de dar conta do recado, o que leva a estagnação profissional e até pessoal. Mas para crescer e evoluir, é preciso manter a mente aberta e estar disposto a encarar novas situações, tendo determinação para sair da inércia e da zona de conforto.

Mantendo a confiança na entrevista de emprego

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Entrevistas de emprego normalmente vêm acompanhadas de momentos tensos que muitos gostariam de evitar. Infelizmente, mais cedo ou mais tarde (pelo menos para a maioria), chega o dia em que é necessário passar por ela. Ficar nervoso é natural, mas não há razão para deixar que o recrutador perceba. Afinal, ser autoconfiante é uma das características que empresas procuram em seus empregados, e a insegurança pode induzir a erros que custarão a vaga.

A falta de preparo é um dos fatores que torna as pessoas inseguras, sendo muito comum se sentir dessa forma nas primeiras entrevistas em que se participa na vida, quando não há certeza do que está por vir. É difícil manter a concentração e elaborar boas respostas quando se está sob pressão. Uma forma de driblar essa situação é antecipando o momento e treinar as respostas das possíveis perguntas que serão feitas, além de pesquisar sobre a empresa. Perguntas comuns costumam ser: “por que você gostaria da vaga?”, “o que te interessa na empresa?” e “quais são os seus planos para o futuro?”.

Os recrutadores também utilizam diversas estratégias para eliminar candidatos e agilizar o processo de seleção, sendo que uma delas é observando o que foi dito por eles. Há diversos termos que prejudicam a imagem dos entrevistados, como frases negativas. Expressões como “não me importo” ou “não sei”, dependendo do contexto, fazem a pessoa parecer difícil de trabalhar junto, indecisa ou até mesmo irresponsável. Vocabulário impreciso também reduz a credibilidade, uma vez que a diferença está nos detalhes e existe um abismo entre “eu acho” e “eu acredito”.

Linguagem corporal é outro detalhe considerado na análise e observação do recrutador que também expõe a confiança do entrevistado. Mesmo quando se está desconfortável, a forma de se portar também demonstra segurança. Ao nos comunicarmos, os gestos, expressões faciais, postura e qualquer outra linguagem não-verbal passam mensagens tão importantes quanto aquilo que se fala. Aperto de mão ruim, falta de contato visual, parecer distraído ou desinteressado, não sorrir e má postura são reflexos da insegurança que devem ser trabalhados para passar boa impressão.

Há diversas formas de se preparar para esse momento decisivo na carreira. O candidato pode se focar em tópicos como: conhecer seus pontos fortes, trabalhar o marketing pessoal, saber se vender, montar um currículo que o destaque da concorrência, entre muitos outros. Seguindo essas dicas, agora só resta pensar positivo, pois já se está com meio caminho andado. Afinal de contas, se foi selecionado para a entrevista, é porque provavelmente possui o perfil que a empresa procura.