Quem administra melhor, o homem ou a mulher?

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Quando dizem que as mulheres são de Vênus e os homens são de Marte, não é apenas uma forma de diferenciação, mas uma afirmação das distintas ações e reações entre homens e mulheres. São tão infinitas as definições e separações que exemplificam essas diferenças, que muitas vezes, parece que as duas espécies nem vivem no mesmo planeta. Mas, e no ponto de vista corporativo, existe uma diferença gritante de Administração? E quem administra melhor, o homem ou a mulher?
Aquela disputa que ocorria na infância entre os meninos e as meninas, hoje ultrapassaram as barreiras das traquinagens e chegaram ao mundo adulto, melhor informando, ao mundo corporativo. Existe mesmo uma “guerra dos sexos” dentro das empresas, que muitas vezes, são até influenciadas pelas organizações, que começam essa disputa através da diferença de tratamento e salários entre homens e mulheres. Um tema que é muito debatido e pontuado, dentro e fora do mundo dos negócios, e que infelizmente parece estar longe de acabar. Mas, para tentar responder a questão citada no primeiro parágrafo, vamos retornar ao passado.
Desde os tempos primórdios, a mulher era responsável pela organização do lar, da caverna ou do abrigo onde vivia, utilizando da prática da organização (um dos pilares da ciência da Administração), como técnica inicial de gerenciar, enquanto o homem conquistava na caça, o alimento para a família. Ambos os sexos, tiveram um passado o modus operandi , um padrão com os mesmos procedimentos, mas que, de certa forma, fortaleceram e edificaram as atuais formas de agir e atuar de cada sexo.
Embora exista muita diferença na liderança e gestão entre o sexo feminino e o masculino, um estudo realizado pela Universidade Carlos III de Madri, na Espanha, concluiu que as mulheres são melhores Administradoras e líderes. Eduardo Melero, autor da pesquisa, segundo o site NewScientist, analisou dados com foco em mulheres que ocupam posições gerenciais, e explicou que o sexo feminino sabe conduzir cargos de gestão de forma mais democrática, estreitando o contato entre os Administradores e empregados. Uma atitude que facilita o relacionamento e implementação de práticas nas empresas.
Entretanto, independente do sexo, é possível identificar traços de personalidades que às vezes não combinam com altos cargos, como a prepotência, arrogância ou a dificuldade de relacionamento interpessoal. E, apesar de estudos comprovarem que a mulher tem um “dom” para administrar, saber lidar com as emoções e lideranças são essenciais na Administração. Assim, acredita-se que as habilidades dos homens e das mulheres são complementares, principalmente, quando o assunto é gerência e liderança.
As mulheres tem como habilidade, serem mais pacientes, organizadas, disciplinadas e multitarefadas. Além disso, tem na comunicação interpessoal uma ferramenta essencial para um gestor. Sobretudo, os homens tem mais objetividade, poder de síntese, autoridade e vontade de vencer. Eles são racionais e vão direto ao assunto. Diante dessas características, pode-se notar que ambos têm características que são imprescindíveis a um bom Administrador.
Então, apesar de estudos, diferença de tratamento e salários, ambos os sexos têm competências essenciais para a boa Administração de uma empresa ou equipe. Sendo assim, não há necessidade de aprofundar essa disputa de sexos, certo? O importante é considerar que a união faz a força. E vale destacar que, essa atitude precisa ser incentivada pelos grandes gestores e empresários, dentro das suas organizações.

Brasileiros são os que mais misturam vida pessoal e profissional

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De acordo com especialistas em Administração do tempo e produtividade, um dos fatores que contribui para que as pessoas trabalharem por mais horas são as interrupções advindas de questões relacionadas com a vida pessoal. E os brasileiros estão entre os que mais misturam esses dois lados da vida. É o que garante uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, que aponta os trabalhadores do país tropical como aqueles que levam trabalho para casa e vice e versa.
Uma característica bem comum de pessoas dedicadas é a dificuldade em separar a vida pessoal da profissional, mas esse fator pode ocasionar sérios problemas, tanto para os negócios, quanto para os relacionamentos interpessoais. No caso de empresas familiares, a situação é ainda mais acentuada, já que o relacionamento entre parentes também passa a fazer parte da equação.
Como tudo na vida, o equilíbrio é essencial e, para não deixar que as barreiras da vida profissional ultrapassem seus limites, é preciso ter cautela. Não levar o trabalho para a casa costuma ser a dica mais banal, porém é certeira e ajuda a separar os lados. Além disso, o excesso de trabalho pode ocasionar menor produtividade no mesmo, pois o exagero pode acumular cansaço, afetando a saúde dos profissionais.
Desta forma, é necessário ter tempo para se desligar do trabalho e procurar manter a mente limpa. Isso pode ser conquistado com a prática de atividades prazerosas como esportes, passeios, viagens, lazer, entre outras, afinal o horário de descanso é fundamental. Por outro lado, existem pessoas que levam detalhes demais da sua vida pessoal para o trabalho, o que pode ser bem negativo para ela, assim como para a empresa.
Muitos confundem os relacionamentos no próprio emprego, contanto segredos que deveriam ser guardados apenas para os amigos, para os colegas de trabalho. Outros insistem em manter um relacionamento, até mesmo amoroso com o colega, seja por carência ou mesmo pelo convívio. Existem também aqueles que deixam se afetar pelos problemas da esfera pessoal, levando isso com tamanha intensidade para o trabalho, que até a produtividade diminui.
São inúmeros os exemplos de como é uma péssima escolha misturar os dois aspectos da vida. Por isso, é preciso mantê-los separados. É claro que ninguém precisa agir como um robô no trabalho ou não atender uma ligação de urgência do chefe depois do horário de expediente, mas ter constância e saber separar as duas vidas, é essencial para alcançar o sucesso em ambas.

Nível do controle emocional determina o sucesso ou fracasso no processo de negociação

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Negociação é um processo que busca aceitação de ideias, propósitos ou benefícios, visando um melhor resultado para ambas as partes interessadas, porém, o sucesso em um processo de negociação, a fim de encontrar resultados superiores ao previsto, depende de três fundamentais procedimentos: domínio do processo de negociação, conhecimento sobre a realidade, mas, principalmente, da capacidade de administrar o estado mental e emocional de cada pessoa.
Muitas vezes, a negociação é perdida porque o negociador não estava devidamente atento às essas três importantes questões, começando com a preparação. É de fundamental importância que quem está à frente de uma negociação esteja devidamente preparado para tratar do acordo. Em uma preparação relativamente boa deve conter primordialmente a avaliação e interpretação da situação como um todo, a fim de não ter dúvidas sobre o que será tratado. Estando devidamente organizado, fica mais fácil entender a situação.
Outro ponto chave é o conhecimento sobre técnicas econômicas, jurídicas, fiscais, contábeis e financeiras do que se está negociado, bem como, dos agentes econômicos envolvidos. Quem não conhece bem do negócio, não sabe como gerir o andamento de uma negociação, de forma que ela seja positiva para a parte que ele esteja defendendo. E não se esqueça de, sempre saber quem é a autoridade com quem você está negociando.
Apesar dos dois parágrafos acima serem de extrema importância em um processo negocial, se o negociador que estiver atuando durante o processo não souber administrar os próprios estados mentais e emocionais, as chances do acordo dar errado são muitas. Sem saber lidar com as emoções, sobretudo tensões, estresses e adversidades que podem surgir no momento da reunião, diversos problemas podem surgir, sendo difíceis de retomar de forma positiva. Isso sem contar na insegurança, medos do fracasso que a alteração emocional pode causar.
A administração do estado mental é o que determina o sucesso ou fracasso da negociação. O nível de controle emocional tem como ponto principal a relação de mente e corpo, pois é através deles que temos a consciência do melhor a ser feito durante a tomada de decisões e sobre as responsabilidades diante daquela situação. Quem consegue administrar as emoções e o estado mental, tem mais chances de sair vitorioso durante um processo ou acordo.
Ou seja, se um indivíduo quiser ter resultados expressivos durante o processo de negociação, é necessário que domine tudo sobre o procedimento, busque ter um conhecimento efetivo sobre as realidades externa, mas, sobretudo, saiba gerenciar os seus estados mentais e emocionais. Ter total controle emocional e entender bem os processos é o que faz a diferença entre os perdedores e os vencedores.

Como administrar o seu tempo

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Elaborar projetos e relatórios, analisar dados, fazer planilhas de rendimento, cuidar da casa, ir às compras no supermercado e ainda ter tempo para os filhos são muitas tarefas a realizar todos os dias e menos de 24 horas para cumprir todas as nossas obrigações diárias. Pode ser difícil conciliar todas as atividades, mas não é impossível, basta fazer uso de um recurso chamado Administração do tempo.
A Administração do tempo consiste em organizar tudo o que se deve fazer, estabelecendo as prioridades e tentando alcançar o melhor rendimento possível, isto é, fazer mais em menos tempo. Para isso, pode se usar a velha e boa agenda de papel ou softwares que sirvam para o mesmo propósito e que são facilmente encontrados na internet.
Comece o seu dia anotando tudo o que deve ser feito nesse espaço de tempo. Seja realista e não queira anotar as tarefas de uma semana em um único dia. Faça uma estimativa de tempo para cada atividade e transfira para o dia seguinte as tarefas que não foram concluídas.
“Por onde eu começo?” é uma pergunta frequente de quem tem muita coisa para fazer num mesmo dia e é comum que se queira fazer tudo ao mesmo tempo. A melhor resposta para essa pergunta é “comece pelo que é mais importante ou mais urgente”, isso é estabelecer prioridades.
Falta de foco e desorganização são alguns dos vilões na Administração do tempo. Pessoas que checam excessivamente o e-mail, sofrem inúmeras interrupções pelo telefone ou que levam horas para achar um documento, porque a mesa não está organizada, têm seu rendimento afetado drasticamente.
Administrar o tempo, não é ficar ocupado cada um dos 1440 minutos que o dia tem, se tornando um escravo do relógio, e sim fazer com que seus dias sejam mais produtivos. E não se esqueça, reserve um dia na semana para se desligar do trabalho e das tarefas domésticas, e se dedicar apenas a você e a sua família.

O peso do fracasso para quem busca o sucesso

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O cenário global em que vivemos, exige todo o tempo, para que nós, reles mortais, busquemos a todo custo o sucesso, sobretudo, na vida profissional. Entretanto, as mudanças de paradigmas, as incertezas profissionais, perdas financeiras e outros tantos problemas diários, colocar em teste, tudo o que foi planejado com relação a felicidade e mostram que as pressões para alcançar o sucesso, acabam por transformar, principalmente os profissionais, em seres despreparados para lidar com fracasso e frustrações, sem saber como administrar a realidade.
Normalmente quando uma pessoa, que tem como objetivo alcançar o extremo sucesso vê um projeto de anos de trabalho fracassar, sua primeira reação é entrar em pânico e desistir do que havia planejado. A busca pelo sucesso pode ser encontrada em diversos lugares e livros – o que não necessariamente garante a chegada de alguém até lá – muitos deles traduzem a receita ao otimismo e pensamento positivo - não que isso não possa atrair coisas boas para a vida de alguém, não é disso que tratamos – mas, sobre a prescrição em como lidar com o fracasso, não é encontrado facilmente nas prateleiras e ruas.
O que de fato, precisa ser esclarecido, é que, por mais que a situação não seja favorável, naquele momento da derrota, muitas vezes é possível extrair um excelente aprendizado do que não funcionou bem ou não deu certo. É preciso encarar o fracasso ou derrota como aprendizados que a vida proporciona, pois, é através deles que poderemos retirar a falha e recomeçar o trabalho, sem aquele fator que provocou o declínio na primeira vez.
Um recente artigo intitulado "Sem tempo para perdedores”, escrito pelo economista Paul Krugman, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), concluiu que a indisposição das pessoas em ouvir a respeito de qualquer outra coisa que não seja o sucesso, as torna especialmente vulneráveis ao fracasso que tanto temem, ou seja, o ser humano está tão moldado na busca pelo sucesso e, essa procura pode se tornar tão abrupta, que não os deixa enxergar as possibilidades de aprendizado que aquela situação pode proporcionar, atraindo assim, o mais temido fracasso.
Sendo assim, fica claro que, apesar do objetivo de todo profissional ser encontrar o sucesso e a felicidade, é de extrema importância que esse indivíduo aprenda a lidar com as transições, quedas e perdas que a vida proporciona. A capacidade de administrar de forma produtiva o fracasso e, tirar dele o aprendizado necessário é o que fará com que o profissional encontre seu eixo e alcance o sucesso não só profissional, mas a sensação de dever cumprido.