Gestão no magistério: é preciso saber lidar com pessoas

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Quem pensa que ser gestor educacional e atuar com a magistratura é uma tarefa fácil, e que se limita a apenas estar por trás de uma mesa, coordenando os trabalhos e processos, está muito enganado. Administrar uma instituição de ensino é ter que pensar em todos os detalhes dentro do estabelecimento, para que, não só a educação seja de qualidade, mas também o atendimento ao estudante, à comunidade e, principalmente aos funcionários.
Gestão no magistério é a especialidade que torna os vários campos do conhecimento em fontes de sabedoria. Um gestor educacional precisa manter os olhos e ouvidos abertos, para captar todas as formas de trabalho, que podem auxiliar no desenvolvimento do aluno e da organização.
A professora e coordenadora do curso de Administração da Faculdade Mercúrio, Sandra Brito, explica que gerenciar uma faculdade ou especificamente um curso superior, é ampliar a Administração a diversos níveis da instituição. “Você quer oferecer qualidade ao ensino como um todo, além de ter a preocupação com os vários colaboradores que administra e, principalmente, na qualidade de ensino que eles vão propiciar aos alunos”, explica.
Entre os desafios de gerir um curso superior está a gestão de pessoas, visto que, em uma instituição de ensino, além de coordenar o conteúdo a ser ensinado, é preciso saber administrar a individualidade de cada aluno e pessoa que trabalha na instituição. “Cada indivíduo tem uma personalidade e, é preciso saber Administrar essas diferenças. Gerir pessoas é complicado, e talvez uma das tarefas mais complexas da gestão no magistério”, conta Sandra, complementando que por administrar uma faculdade na Baixada Fluminense esse processo é um pouco mais preocupante. “Os estudantes dessa faculdade tiveram muita dificuldade para entrar em uma instituição de ensino superior, e muitos, ficaram somente com o ensino médio durante muito tempo e, só depois, conseguiram obter recursos para iniciar uma faculdade. Por isso, é preciso paciência e Administração dos trabalhos”, esclarece a coordenadora.
Outro ponto destacado pela professora é a gestão participativa. Um planejamento que é realizado em conjunto com os docentes e também com os alunos tem mais chances de sucesso dentro da instituição. Um programa que envolve todos os atores da ação educativa, sem dúvidas obterá um resultado mais positivo, do que um processo ditatorial. “Na Faculdade Mercúrio, atuamos com a gestão participativa tanto com os professores, quanto com os alunos. Levamos para a sala de aula a possibilidade de todos participarem das decisões, e o resultado e aceitação, é incrivelmente positivo”, afirma.
Visto isso, nota-se que a gestão no magistério é baseada no trabalho humano, na ligação com o indivíduo e na participação dos atores da instituição. É importante que o gestor valorize o que cada profissional e aluno, envolvido com a instituição, tem de melhor, demonstrando seu nível de satisfação e incentivo para com os mesmos. Só assim, o processo de aprendizado e gestão se tornam mais fáceis para ambas as partes.

Os dois lados do elogio: dar e receber

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Cobranças, pressões, maior produtividade, projetos, compromissos, horários, trabalho. Ufa! São tantas atribuições em apenas um dia de trabalho na vida de um profissional que, ás vezes, falta espaço para o reconhecimento e os elogios passam longe, tanto da parte dos superiores quanto dos colegas de trabalho. Porém, analisando melhor, falta também da nossa parte, não é? Como gentileza gera gentileza, do mesmo modo, será que elogios não renderiam outros?
O fato é que receber um elogio é muito bom e todo mundo gosta, além de ser um incentivo a mais para nosso trabalho, pois é um grande fator de motivação. O elogio pode ser considerado como um combustível de melhoria humana, dos relacionamentos familiares e profissionais e, principalmente, de melhoria do mundo. Ou seja, quando elogiamos alguém estamos investindo no bem..
O elogio é vital para um bom clima organizacional, sendo crucial no ambiente de negócios. Porém, existem maneiras diferentes de elogiar. Os chefes que querem demonstrar atenção e importância ao trabalho realizado pelo funcionário devem evitar o uso de congratulações genéricas, assim como o uso de superlativos, pois essa atitude poderá atribuir um tom falso ao elogio.
Por outro lado, os colaboradores também devem elogiar seus superiores e colegas, mas todo cuidado é pouco nesse momento, para não ser colocado no posto de “bajulador” do chefe pelos outros trabalhadores. Reconhecer que o chefe tem dom para gerir e que suas ideias são boas, se realmente forem, pode abrir uma ponte de diálogo, o que é muito bom para a organização e para o próprio trabalho.
O mais difícil deveria ser considerado o mais usual, que é justamente elogiar quem está no mesmo patamar que você, ou seja, seus colegas de trabalho. Mesmo em cargos diferentes todos colaboram para o alcance de objetivos da organização, por isso, elogiar o colega é uma forma de incentivá-lo, o que pode melhorar seu trabalho individual e de todo o grupo. Muitos não rendem elogios aos colegas, pois se sentem ameaçados e a insegurança no próprio trabalho os leva, além de não reconhecer os próprios erros, criticar o bom e o ruim dos outros.
Por essas razões, elogie sempre de maneira efetiva e não só por elogiar. Parabenizar alguém por seu trabalho, quando este foi realizado de forma excepcional, é uma prática que deveria ser mais incentivada e disseminada nas empresas. A falta de diálogos nos locais de trabalho e o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem, e fazem dessa carência uma frustração. Não deixe isso acontecer com você!

Conceitos da Administração que não podem ser esquecidos

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A Administração é uma ciência social que estuda e sistematiza os conceitos e práticas usadas para gerir pessoas e recursos, sempre com alguma meta ou escopo a ser alcançado. Entre os conceitos principais dessa ciência, seus profissionais e estudiosos devem ter em mente que são eles os responsáveis por manter o elo entre os recursos e objetivos de uma organização.
Entre os conceitos básicos, porém muito importantes da Administração estão: planejamento, organização, direção e controle. Esses são os fundamentos dessa ciência social, que veio se modernizando com o tempo e inovando suas técnicas e estratégias. Ter um Administrador nas empresas, nos dia de hoje, em um mundo globalizado, significa otimização do tempo e dos recursos, além da implementação de melhorias.
A organização deve fazer parte da vida de qualquer profissional, principalmente de um Administrador, pois essa é uma das características ímpares no exercício da sua profissão. Não menos importante, o planejamento deve constar como item primordial em qualquer projeto nas empresas, tanto de pequeno, médio e grande porte.
Já a direção e controle são aptidões que marcam a personalidade dos Administradores. Dirigir é uma forma de aplicar os recursos e orientar pessoas. Já controlar significa garantir que o planejamento seja bem executado e que os objetivos estabeleci¬dos sejam alcançados da melhor maneira possível.
Mesmo não sendo fáceis, as funções de um Administrador e seus princípios são mantidos há séculos, pois sua prática funciona de forma efetiva. A necessidade de organizar, planejar, estabelecer prazos, recursos e metas são itens constantes nas pautas das empresas ao redor do mundo. Assim, a aplicação desses métodos faz com que os negócios alcancem seu melhor potencial, usando dos saberes de diversas técnicas como Contabilidade, Recursos Humanos, Marketing, Logística, Economia, Filosofia, Psicologia, Sociologia, entre outros.
Por assim ser, os Administradores são profissionais completos e, quando capacitados, podem atuar de maneira efetiva em diversas áreas das organizações, pois sua formação assim permite. Eles são os profissionais mais habilitados para realizar melhoria de processos, tendo em vista atingir determinados fins com maximização dos lucros e aprimoramento de recursos.

Qualquer profissional pode ser líder?

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O líder é aquele profissional que tem a capacidade de administrar pessoas e equipes, independente da personalidade de cada indivíduo, gerenciando-os e mobilizando-os para um objetivo comum. Ser líder é estar sempre um passo à frente, é ter a visão ampliada de tudo o que acontece ou pode vir a ocorrer a sua volta. É saber comunicar as pessoas ou equipe seu valor e potencialidades, dando movimento aos processos exigidos pela empresa ou situação. Mas será que qualquer profissional, que demonstre certas habilidades, pode ser um bom líder?
A resposta infelizmente é não! Apesar de muitas pessoas desejarem estar à frente de uma equipe ou corporação, nem todo bom profissional, tem aptidão para gerir outras pessoas. Muitos são excelentes executores das suas tarefas cotidianas, realmente muito bons naquilo que fazem, entretanto, não sabem como agir ao lidar com conflitos e decisões pertencentes a um líder. Às vezes a própria personalidade daquele profissional, interfere na sua atuação como gestor, podendo este se tornar arrogante, superior, prepotente e ambicioso, características que não cabem a um profissional, que necessita lidar com o ser humano.
Diversas pesquisas comprovam que, mais da metade dos bons profissionais falham como líder. Se colocarmos a pesquisa na área de vendas, este número pode chegar a marca de 90%. Um expressivo e assustador dado! Não precisamos nem ir muito longe para comprovar essa teoria. O ex-jogador da seleção brasileira de futebol, Dunga, por exemplo, era um talento nato como jogador, porém, como técnico da seleção, não atingiu o desempenho e êxito esperado por todos os fãs de futebol. A vida profissional é assim, nem sempre o excepcional em uma função, é o gestor preparado para liderar uma equipe.
Um líder precisa se desenvolver através de muito trabalho, dedicação e preparação. Gerir não é um papel para profissionais despreparados ou que não tenham as características determinantes para atuar como tal. Liderar é encaminhar um time a se empenhar de verdade pelo seu trabalho, é incentivá-lo a cada dia mais desenvolver seus talentos, mirando nos objetivos em prol do crescimento do profissional e da empresa. É preciso mais que aptidão, mas também paixão.
É preciso deixar claro que nem sempre o melhor ator, será o melhor diretor. Muitas vezes o líder está escondido em cargos menores ou nem tem uma função grande dentro da organização. Na história, podemos exemplificar com a vida de Mohandas Karamchand Gandhi, um indiano que se formou advogado, na Inglaterra, e depois liderou seu povo em um movimento de independência indiana. A questão é que nem sempre um cargo, faz um líder.
Na empresa, pode existir algum colaborador de determinada área que tenha ascensão sobre os demais, e pode ser até, que ele nem queria ser gestor, entretanto, este profissional pode ser uma importante ferramenta de impulsão para os outros funcionários, caso se torne o líder daquela da equipe. Basta apenas, que ele seja devidamente treinado para a ocupação daquele cargo.
Mas, para o profissional que tem como objetivo se tornar um líder, é importante deixar claro que é possível. Entretanto, é preciso muita dedicação, profissionalismo, treinamento e, principalmente, saber lidar com pessoas, pois esse é fator primordial para um bom gestor.