Recuar sim, desistir jamais!

Obter a tão sonhada estabilidade profissional tem se tornado cada dia mais uma missão “quase” impossível, principalmente se tratando dos jovens empreendedores. Isso porque o mercado de trabalho, além de competitivo, está vivendo sua maior transformação desde a Revolução Industrial. Mas, não é apenas uma mudança nos negócios, é uma modificação no perfil do profissional e em suas estratégias.
Embora vencer e estar à frente sejam sempre o objetivo principal, é preciso entender aonde pretender ir e, principalmente, como é possível chegar. Sabe aquele projeto que tinha tudo para ser um sucesso, mas não obteve o resultado esperado? Pois bem, muitas vezes não foi porque ele não era bom, mas porque no momento da idealização ele não recebeu a palavra de ordem: a estratégia.
Um ponto importante que precisa ser revisto pelos profissionais é a estratégia, seja ela no desempenhar de uma função ou na busca por uma possibilidade. O profissional que o mercado busca hoje é aquele direcionado, focado e que principalmente não desiste frente às adversidades apresentadas pela vida ou pela organização ao qual representa.
Escrito por um comandante chinês, no século IV a.C, há pelo menos 2.500 anos, o livro “A arte da guerra” pode, nos dias de hoje, ainda ser um valioso dicionário de planejamento estratégico para os profissionais que desejam se atrever. Apesar de ser um glossário da arte militar, muitos conselhos e ideias descritas, podem e devem ser adaptadas aos profissionais empreendedores.
Entre os imprescindíveis pareceres descritos no volume estão: Caminho - é preciso saber qual caminho seguir e ter em mente o objetivo a ser alcançado; Terra - saber como chegar, apesar das dificuldades e percalços; Líder – é preciso ser um destemido, com conhecimento e honesto; Clima – saber todas de todas adversidades a serem enfrentadas e; Métodos – entender os controles necessários para manter a tropa, no caso a equipe, no controle e em combate. Certamente é possível identificar as semelhanças com o ambiente empresarial, transformando os conselhos em estratégias profissionais.
Além disso, na “guerra” corporativa, é preciso que haja velocidade, precisão sem hesitação e ter as armas certas, pois ações e planos muito demorados podem custar altos valores e a vitória. Como é a caso do General Francês, Napoleão Bonaparte, que hesitou em atacar e acabou derrotado em confronto decisivo. Considerado um gênio militar invencível, Bonaparte vinha de grandes vitórias nas guerras Napoleônicas, porém ao invadir a Rússia, em 1812, em um momento em que estava com seu exército reduzido, o General ao invés de traçar um plano e atacar, resolveu esperar o terreno úmido do local secar, para facilitar o movimento da cavalaria. Resultado: ao iniciar a batalha de forma errônea e com canhões pesados, a tropa foi alvejada e teve uma grande perda e, apesar das tentativas, o exército fracassou.
Assim, fica claro que, agilidade, determinação e estratégias são as principais armas para obter o sucesso profissional, além de conseguir se fixar no novo e competitivo mercado de trabalho atual. Outro ponto que também precisa ser avaliado é que apesar das divergências e possíveis derrotas - pois na estamos suscetíveis a isso, é preciso deixar claro que perde-se a batalha, mas nunca a guerra. Se o mercado exige que o novo perfil de profissional seja o determinado e com metas traçadas, seja esse profissional. Recuar sim, desistir jamais!

0 comentários: