Funcionário ou colaborador: qual você prefere?

Há uma questão que vem sendo muito debatida nos meios empresariais: a diferença entre funcionários e colaboradores. A grande maioria das empresas e dos gestores acredita que os termos são designados aos empregados de acordo com a atitude de cada um, de certa forma realmente o pensamento pode ser justificado, visto que, atualmente parte dos funcionários de uma determinada empresa está no trabalho apenas para cumprir a função para qual foi contratado, pouco agregando valor e funcionalidade ao cargo que representa. Entretanto, esse processo não depende apenas do empregado, mas também da organização.
Idealize duas estruturas empresariais semelhantes: em uma, você tem algumas pessoas definindo os rumos dos negócios, enquanto as outras apenas obedecem aos comandos, sem se esforçar para alcançar os resultados; na outra, todos os presentes são responsáveis pela qualidade do trabalhado e seus produtos finais, buscando sempre contribuir para alcançar as metas e resultados esperados. Em qual você confiaria sua empresa? Não é uma questão muito difícil de responder não é mesmo? É claro que um “todo” bem alinhado e em mesmo grau de funcionalidade, consegue desenvolver um melhor trabalho, do que seres pensantes desordenados.
Está cada dia mais evidente que para que as organizações encontrem seus objetivos e batam suas metas, elas precisam de pessoas que estejam comprometidas com a empresa, que conheçam seus valores, visão, missão e, que atuem em diversas funções e diferentes níveis hierárquicos. No atual mundo dos negócios, para que as coisas funcionem de modo positivo e produtivo para o empregado e para a organização, é preciso que haja uma extensa interação e uma boa relação entre esses dois polos. Pode-se notar que muitas corporações adotam uma nova postura e mudaram a nomenclatura dos funcionários para colaboradores – aqueles que colaboram e se empenham, que estão em união com a organização.
A mudança não foi para tornar o termo mais gentil ou interessante, mas para que inconscientemente os funcionários passassem a não ter apenas funcionalidade permanente, mas que os indivíduos se sentissem co-autores do organização, passando a colaborar e contribuir com cada passo e andamento realizado pela empresa. Obviamente existe uma diferenciação individual, onde alguns empregados têm parcelas de culpa por não demonstrar interesse pela empresa e não se desenvolverem, mas é possível afirmar que, em muitos casos as empresas adotam o termo ‘colaborador’, para que haja essa atividade, mas na realidade, tratam suas equipes como funcionários.
São empresas essas que não valorizam, não oferecem oportunidade de crescimento e muito menos abrem debates de opiniões entre os indivíduos, engessando assim, seus empregados e suas possíveis ideias. É preciso deixar claro que, organizações só conseguirão obter sucesso se suas estruturas forem baseadas em colaboradores competentes, que cooperam entre si, capazes de lidar com as adversidades e problemáticas diárias. Entretanto para isso, é necessário que a empresa entenda a importância do colaborador para a manutenção dos negócios e o trate como tal, oferecendo oportunidades e benefícios que façam com que o funcionário se sinta parte de um “todo” na organização. E é essa postura que fará com que cada indivíduo “vista a camisa da organização”.

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