O chefe provoca insatisfação no trabalho? Como agir?

Acho que não é nenhuma novidade para aqueles que convivem em um ambiente de trabalho, que os relacionamentos interpessoais são um dos maiores causadores de problemas no dia-a-dia laboral. Isso ocorre por que cada pessoa possui uma personalidade e característica individual, o que, muitas vezes, pode tornar o convívio entre colegas de trabalho complicado e gerar insatisfação. Mas e quando essa situação acontece com o chefe, o que fazer?
Segundo relatórios, mais de 95% da população tem um superior ou líder de equipe na empresa que trabalha, ou seja, a maioria dos profissionais precisa diariamente lidar com algum tipo de subordinação. Contudo, estudos mostram que sete em cada dez pessoas acreditam que conviver com um chefe é a parte mais estressante do ambiente de trabalho. Isto é, chefes venenosos, desequilibrados emocionalmente ou desinteressados podem causar, e muito, insatisfação entre os funcionários e ainda elevar o nível de estresse da sua equipe.
Uma pesquisa suíça, publicada no ano passado no jornal médico Occupational and Environmental Medicine, realizada com 3.122 trabalhadores durante o período de dez anos, revelou que profissionais que lidam com maus chefes têm de 20% a 40% mais chances de sofrer um ataque cardíaco. Mas o pior é que, segundo o livro do escritor Robert Sutton, intitulado Good Boss, Bad Boss: How to Be the Best and Leam from the Worst ("Chefe bom, chefe mau: como ser o melhor e aprender com os piores"), essa relação turbulenta entre chefe e empregado jamais deixará de existir.  Mas então o que fazer?
Quem realmente deseja se desenvolver na carreira e alcançar altos patamares dentro de uma organização, precisa aprender a administrar confrontos e melhorar o relacionamento com os superiores. Na realidade é necessário adaptação. É claro que trabalhar em um ambiente venenoso com um chefe que não saí do pé, é realmente uma tarefa árdua, no entanto, coloque como meta o crescimento profissional e busque maneiras de evoluir seu aprendizado e novas formas de qualificação.
Outro ponto essencial é separar a afetividade do profissionalismo. Apesar de ser ótimo ter pessoas consideradas próximas no ambiente laboral, lembre-se, você não está no trabalho para fazer amigos. Por isso, é fundamental tentar separar, sempre que possível, seu afeto e vida pessoal dos relacionamentos profissionais, principalmente em relação ao chefe. É preciso primeiramente respeitar seu superior pela posição que ele se encontra. 
Evite ser agressivo ou ficar na posição defensiva durante os diálogos com o superior. Tente também alinhar estilos de trabalho e objetivos, pois assim conseguirá ter mais proximidade com chefe em matéria de trabalho. É preciso que fique claro que ao longo da vida laboral todos os profissionais terão algum tipo de relação conflituosa no ambiente laboral, sendo assim, é preciso saber administrar as emoções e lidar com as diferenças. Agora, se a relação é realmente insuportável ou se você sofre algum tipo de assédio dentro da empresa, então é preciso rever essa questão e quem sabe mudar de emprego.  

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