Assédio Moral: um problema que cresce cada dia mais nas organizações. Denuncie ao Sinaerj!

Poucas vezes detectado como um problema sério, o assédio moral ou terror psicológico, como também é conhecido, tem se tornado a cada ano que passa uma das piores e recorrentes práticas no ambiente organizacional. Fenômeno que existe há décadas, o assédio moral é configurado pela exposição dos empregados ou colegas de trabalho a situações humilhantes, vexatórias ou constrangedoras, por um extenso período de tempo e com atos repetidos.
Segundo levantamento realizado com 4,9 mil pessoas pelo site Vagas.com, 52% dos indivíduos participantes já enfrentaram assédio moral no ambiente de trabalho, sendo que 87,5% das vítimas decidiram não denunciar a conduta e permanecer no emprego mesmo diante do problema. O principal fator que impede os “agredidos” de denunciarem a ação é o medo de perder o trabalho, seguido pela possibilidade de sofrer represália, sentimento de vergonha, temor de a responsabilidade recair sobre o sofredor e sentimento de culpa.
Dentro da pesquisa, do grupo de profissionais que não denunciaram a prática, 56,3% continuaram trabalhando na empresa, 20,9% foram demitidos e outros 22,8% pediram demissão depois do assédio. Contudo, os que resolveram enfrentar o problema tiveram a sensação de impunidade, visto que 74,6% dos participantes que denunciaram informaram que o agressor não teve consequências e ainda permaneceu trabalhando na organização.
Normalmente, o ato ocorre quando a empresa deseja desligar o trabalhador sem ter que demiti-lo, fazendo-o passar por constrangimentos para que ele possa pedir demissão, mas há também diversos outros casos. As mais vitimadas são as mulheres. Enquanto com eles a prática ocorreu com 45,6% dos entrevistados, com elas o número subiu para 54,4%. Piadas, chacotas, agressões verbais ou gritos constantes lideram a incidência de casos.
Estudos indicam que ao sofrer assédio moral o trabalhador fica sujeito as mais diversas doenças, tais como: depressão, síndrome do pânico, crises de ansiedade, estresse, enxaqueca, cefaleia, entre inúmeras outras. Além disso, a redução em sua produtividade fica mais visível, visto que essa prática tortuosa derruba a autoestima de qualquer trabalhador.
Não aceite esse tipo de ação! O Sindicato dos Administradores do Estado do Rio de Janeiro (Sinaerj) luta veemente contra o assédio no ambiente de trabalho e considera o ato uma das formas mais cruéis de agir contra a integridade humana. Desta forma, o Sinaerj informa que se algum Administrador (a) estiver passando por tais situações em sua empresa, que entre em contato o quanto antes com o Sindicato através do telefone (21) 2262-3090, pelo e-mail: sinaerj@administradores.org.br ou diretamente na Sede Administrativa da Entidade (Avenida Treze de Maio, 13, 8º andar, Centro do Rio de Janeiro), para que medidas cabíveis possam ser tomadas.

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