Oito anos de gestão e muitas histórias para contar

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Após 13 anos tentando, Lula finalmente é eleito Presidente do Brasil. Dólar chega a R$ 4. Seleção Brasileira vence a Copa do Mundo e se torna pentacampeã. Todos esses fatos anteriormente citados marcaram o ano de 2002, mas fique tranquilo, nós não voltamos no tempo. Isso é apenas para lembrar que, desde então, muitas coisas mudaram no Brasil e no mundo. Para os Administradores não foi diferente.
Ao mesmo tempo em que o País ganhava uma nova gestão, o Sindicato dos Administradores no Estado do Rio de Janeiro (SINAERJ), com sua nova Diretoria, eleita em 2002, iniciava uma renovada fase de Administração, liderada por Edson Machado, e com outros companheiros que até hoje estão conosco na luta pela defesa dos direitos e interesses da categoria: Reinaldo Antônio da Silva, Reginaldo Souza, Jair de Carvalho, Luiz Correia, Heldon Barbosa, Orlando d’Almeida, Carlos Manhães e Antônio Alberto. Nessa época, compunha o Conselho Fiscal, como efetiva.
Esse primeiro mandato, vigente de 2003 a 2005, foi o momento de mostrarmos nossas habilidades como Administradores e colocar ordem na casa, como se diz popularmente. Foram anos de trabalho intenso: havia dívidas para sanar e muitas outras coisas para organizar; buscamos nos aproximar dos estudantes e dos profissionais já atuantes no mercado; instituímos os Delegados Sindicais, a fim de ampliarmos nossa atuação dentro das empresas, e demos maior ênfase às negociações de acordos coletivos de trabalho.
Os Administradores nos deram um voto de confiança e, com algumas mudanças na composição da Diretoria, fomos reeleitos para o triênio 2006/2009 e pudemos prosseguir com o nosso trabalho, só que desta vez assumi o controle da Diretoria Financeira. Foram promovidos eventos, encontros e palestras no auditório do Sindicato, visando expor temas de interesse e que contribuíssem para a formação dos Administradores. A Diretoria também acompanhou de perto as reivindicações dos colegas da Prefeitura do Rio de Janeiro, a luta pela posse dos Administradores concursados de Furnas, o caso das demissões de professores Administradores da UNIBennet e encaminhou denúncia de exercício ilegal da profissão na CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica). Em 2006, a partir da forma austera com que as finanças passaram a ser controladas, as pendências financeiras foram finalmente saneadas, o superávit foi alcançado e, assim, foi possível investir em aquisições importantes para o Sindicato. Dessa forma, houve a aquisição de um automóvel para viabilizar os trabalhos externos realizados pela Diretoria.
Com a aprovação dos sindicalizados, que mais uma vez nos deram um voto de confiança para prosseguir à frente da Direção do SINAERJ, com outras pequenas mudanças em sua composição, a Diretoria foi empossada para mais um mandato, que teve início em 2009 e perdurará até o final de 2011. Dessa forma, demos sequência aos trabalhos iniciados e continuamos firmes em nossa missão: representar e defender direitos e interesses da categoria perante as autoridades. Nesse período os superávits continuaram e, assim, investimos na aquisição de três subsedes: Teresópolis, Volta Redonda e Campos dos Goytacazes.
O ano de 2010 começou com uma grande vitória para a categoria no Estado, obtida graças ao
trabalho do SINAERJ: a conquista do piso salarial para os Administradores no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, o Sindicato voltou seus esforços para que o Projeto de Lei 7280/10, que descaracterizava a profissão de Administrador, não fosse aprovado e nessa luta, como em tantas outras, o SINAERJ pode contar com o apoio e a mobilização dos Administradores do Rio de Janeiro.
Sabemos que ainda há muito por fazer, mas esse breve relato serve para relembrar as muitas transformações pelas quais passou o nosso Sindicato. O realce no pronome possessivo nosso significa que o SINAERJ pertence a todos nós, Administradores e estudantes de Administração do Rio de Janeiro e, por isso, a união da categoria é fundamental.

O significado da Reforma Trabalhista para as principais camadas da sociedade

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    Trabalhadores, empregadores e sindicatos são os três principais grupos envolvidos quando se fala em alterar as leis do trabalho, isto é, em Reforma Trabalhista. Podendo ser benéfica por um lado e ter efeitos negativos por outro, a Reforma é um assunto que merece ser amplamente discutido antes que qualquer decisão seja tomada. O maior objetivo das mudanças propostas é a modernização da legislação atual, sempre com vistas à proteção do trabalhador, contribuindo para a geração de novos empregos e para o desenvolvimento do País.
Menos impostos mais empregos
PIS, Cofins, Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), IPI, ICMS, ISS são alguns exemplos de tributos, que tanto sobrecarregam as empresas. Em decorrência, um dos pontos discutidos na Reforma Trabalhista é a desoneração da folha de pagamentos.
Além disso, os empregadores arcam, para cada funcionário, com os seguintes gastos: 30 dias de férias anuais remuneradas, 1/3 de salário sobre férias; 13º Salário; aviso prévio;Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sobre salário mensal; Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sobre 13º Salário, Aviso Prévio e Férias; multa de 40% sobre FGTS no caso de demissão do empregado por parte da empresa contratante; férias sobre Aviso Prévio; 13º salário sobre Aviso Prévio; FGTS sobre rescisão contratual (13º e Aviso Prévio); INSS sobre Salário; e INSS sobre Férias e 13º. Tantos encargos trazem duas sérias consequências: a informalidade e a terceirização. A redução de impostos geraria um custo operacional bem menor que o atual e, assim, possibilitaria a geração de novos empregos.
O que muda para os empregados
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), princípio que rege a contratação formal dos trabalhadores, foi criada para regulamentar as relações de trabalho e também para proteger os trabalhadores. Assim sendo, é preciso que o Governo tenha cuidado ao aprovar qualquer mudança na legislação trabalhista para que os direitos trabalhistas, conquistados com muita luta ao longo de décadas, não sejam aniquilados e para que não haja a precarização das condições de trabalho.
A princípio, no que tange aos trabalhadores, o que se discute na reforma é a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salário; a participação dos empregados no lucro das empresas; pagamento de horas extras com folga e não dinheiro.

Da carta à mensagem no Facebook: Internet revolucionou a comunicação

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Há nove décadas, para que ocorresse comunicação entre parentes que residiam em países diferentes, eram utilizadas as cartas. Até pouco tempo atrás, para se felicitar alguém por seu aniversário, o meio usado era o telefone. Para acompanhar as notícias, jornal, rádio e televisão eram imprescindíveis. A busca por um emprego contava essencialmente com os classificados do jornal impresso. Mas isso tudo mudou no exato momento em que o mundo entrou na chamada “Era da Internet”.
É um fato irrefutável que a rede mundial de computadores mudou completamente a dinâmica das relações humanas. Praticamente todas as situações supracitadas foram substituídas por e-mail, scraps no Orkut, mensagens no Facebook, tweets, sites e blogs. Como tudo na vida, essa mudança possui aspectos negativos, mas não se pode negar que a velocidade na comunicação e a difusão do conhecimento são fortes argumentos a favor da Internet.
Essas transformações ocorreram não só na esfera pessoal, mas também no campo profissional e organizacional. Ferramentas já citadas, como email, sites, blogs e redes sociais, aproximaram também pessoas e empresas, organizações de classe e a categoria representada. E o SINAERJ não ficou alheio a essa revolução tecnológica.
Através de suas ferramentas de comunicação, o Sindicato coloca os Administradores no Rio de Janeiro a par de tudo que é relevante e concerne à profissão. No site e blog, constantemente atualizados, o Administrador pode ler informativos, artigos, se informar sobre os acordos coletivos de trabalho, o código de ética e a legislação que regulamenta a profissão. Tudo isso sem sair de casa, apenas com alguns cliques.
Nas redes sociais do Sindicato (Twitter, Facebook e Orkut), Administradores e estudantes de Administração podem dirimir dúvidas, receber informações sobre concursos, cursos, entre outras, além de poder interagir com outros profissionais da área. É por assim ser e por valorizar o contato com a categoria, seja para dúvidas, sugestões ou críticas, que o SINAERJ investe cada vez mais em suas ferramentas de comunicação.

Conheça outros meios de comunicação do SINAERJ

Duas estudantes, uma paixão: a Administração

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Maria do Carmo Costa da Silva e Viviane Rodrigues Damaceno são duas mulheres que não se conhecem, mas têm pelo menos uma coisa em comum: as duas, mesmo que por razões distintas, descobriram na Administração a sua vocação.
A escolha profissional de Maria, que está no 4º período, na UNISUAM, foi motivada por sua experiência no trabalho: “já tem 14 anos que trabalho como Gerente de Vendas e vivo dia a dia tendo que administrar uma loja e devo, todos os meses, alcançar metas e objetivos”, conta Maria.
Já Viviane, que estuda nas Faculdades Integradas de Jacarepaguá (FIJ) e se formará no final de 2011, quase seguiu por um caminho diferente, mas no fim a vocação falou mais alto: “na realidade sempre sonhei com a área da saúde, fiz um curso tecnólogo em radiologia e estagiei em hospital. Fazia estágio nos fins de semana e trabalhava em uma empresa como Gerente Comercial em que lidava com trâmites administrativos durante a semana. Percebi que eu estava me enganando, pois o que eu mais gostava era o meu trabalho administrativo-comercial. Então decidi mudar tudo e fazer o curso pelo qual eu tinha me apaixonado.”
Elas não estão sozinhas nessa escolha. Dados do último Censo do Ensino Superior, divulgados no início do ano pelo Inep, indicaram que em 2009 cerca de 1,1 milhão de pessoas se matricularam no curso de Administração, tornando o curso o mais procurado nos últimos tempos.
Mesmo diante da concorrência acirrada, quando questionadas sobre as perspectivas em relação ao mercado de trabalho, Maria e Viviane não têm dúvidas: “são as melhores possíveis, pois hoje grandes empresas estão residindo no Rio, por isso tenho certeza que há muitas oportunidades, relata Maria. Viviane complementa: “são muito boas. Mas tenho que me mexer para sair do lugar e ser reconhecida pelo meu trabalho.”
O depoimento delas expressa uma realidade, a de que existem muitas vagas para quem deseja seguir na carreira de Administrador, contudo, muitas vezes, falta qualificação profissional. E essa qualificação provém tanto da qualidade do ensino nas universidades, quanto do investimento em cursos complementares, como os de idiomas, por exemplo.
Além disso, o que os estudantes de Administração precisam saber são as atribuições dos Sindicatos e isso Viviane e Maria demonstram já conhecer: “acho que eles devem levar informações variadas relacionadas à profissão até o profissional, que muitas vezes está envolvido em seu trabalho e não consegue se atualizar. Além de dar apoio na melhoria tanto do ensino quanto da atuação do profissional no mercado”, afirma Viviane. “Os sindicatos tem o papel de representar e defender os nossos direitos”, conclui Maria.
No que se refere ao SINAERJ, não só Viviane e Maria, mas todos os estudantes de Administração e Administradores no Estado do Rio de Janeiro podem ter a certeza de que podem contar com o apoio do Sindicato no que concerne à profissão e que a Diretoria do SINAERJ está sempre atenta e lutando em prol da categoria.

Assembleia para discussão e aprovação da Pauta de Reivindicações do ACT 2011/2012 da INB será realizada no dia 17 de outubro

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Os trabalhadores da Indústrias Nucleares do Brasil - INB, unidade Resende, estão convocados a comparecer à Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 17 de outubro (segunda-feira), às 15h30min em primeira convocação e às 16 horas em segunda e última convocação, na sede da Empresa em Resende (Rodovia Presidente Dutra, km 330, Engenheiro Passos, Resende/RJ). A Assembleia tem como objetivo a deliberação sobre:
1) Discussão e aprovação da Pauta de Reivindicações do ACT 2011/2012;
2) Autorização para que os Sindicatos estabeleçam com a empresa, negociações diretas ou através da DRT e/ou Ministério Público do Trabalho, bem como ajuízem Dissídio Coletivo de Trabalho, se necessário;
3) Manter as Assembleias abertas em caráter permanente até a decisão final sobre o ACT;
4) Contribuição Assistencial;
5) Assuntos Gerais.
 

Vitória na Justiça: participantes do PRECE CV têm até o dia 11 de outubro para retornar ao plano de origem

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Atenção, Administradores da CEDAE! De acordo com a decisão da 7ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, os participantes da PRECE, entidade fechada de Previdência Privada da CEDAE, que optaram por migrar para o Plano PRECE CV e desejam requerer o cancelamento do seu termo de opção retornando aos seus Planos de Origem (PRECE I e II) têm até o dia 11 de outubro para fazer a solicitação. O prazo também se aplica aos que desejam fazer o caminho inverso, isto é, optar pela migração para o Plano PRECE CV.

Estresse: o vilão no mundo corporativo

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Acúmulo de funções e de responsabilidades, excesso de pressão e de competitividade são alguns dos fatores que tornam a rotina de diversos profissionais, em especial dos Administradores, bastante estressante.
Visto muitas das vezes como bobagem ou frescura, o estresse, na verdade, pode ocasionar sérias consequências, como a baixa produtividade ou, até mesmo, problemas de saúde, como as doenças cardíacas.
Além disso, tal problema interfere também na economia do País. Um estudo realizado por Anadergh Barbosa Branco, professora de medicina do trabalho da Universidade de Brasília (UnB), mostrou que o estresse e os distúrbios decorrentes dele, como depressão, alcoolismo e hipertensão, foram os responsáveis pelo afastamento de cerca de 1,3 milhão de pessoas do trabalho em 2008, ficando dependentes do benefício de auxílio-doença.
A mais recente pesquisa sobre o assunto, realizada pela empresa de recrutamento Robert Half e divulgada em maio, ouviu a opinião de 2.525 executivos de alta gestão em Recursos Humanos e Finanças responsáveis pelo recrutamento no Brasil, Áustria, Bélgica, República Checa, Dubai, França, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Suíça e Holanda. Na opinião de 60% dos brasileiros consultados, a fofoca e os colegas desagradáveis seriam as principais causas do estresse no ambiente de trabalho.
O mesmo estudo apontou que, na média global, o aumento da carga de trabalho seria o principal motivo de estresse. Outra causa apontada foram as pressões desnecessárias do chefe. Um fato curioso revelado na pesquisa é que o Brasil foi o único no qual 100% dos entrevistados possuem estresse no trabalho.
Uma pesquisa mais antiga, porém relevante e também curiosa, realizada pela filial brasileira da International Stress Management Association (ISMA) em 2005, mostrou que os brasileiros e as brasileiras têm razões diferentes para se sentirem estressados. Para as mulheres entrevistadas, as cinco principais seriam: sobrecarga de trabalho decorrente da necessidade de se provar tão competente quanto os homens; medo de perder o emprego; sensação de não ser capaz de cumprir todas as tarefas no prazo determinado; angústia por não poder dedicar mais tempo ao marido e aos filhos; e os atritos no relacionamento com chefes e colegas. Já para a ala masculina os motivos seriam: medo de perder o emprego; falta de diálogo com o chefe e competitividade entre os colegas de equipe; falta de autonomia para tomar decisões; sobrecarga de trabalho devido ao acúmulo de tarefas; e dificuldades em conciliar as atividades de lazer com a vida profissional.
Veja se você não está sofrendo deste mal
O estresse pode se manifestar de diferentes maneiras, tanto físicas quanto emocionais. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais: apatia, insônia, mania de perseguição, distúrbios no sono, irritabilidade, ansiedade, alteração de apetite, dificuldade de concentração e vigilância constante, tensões musculares, dores de cabeça frequentes, entre outros. Se você possui muitos desses sintomas citados, talvez seja a hora de procurar auxílio médico.
Como combater o estresse
      Aprenda a administrar o seu tempo e estabelecer as prioridades;
      Alguns médicos sugerem a “regra do número 8”: oito horas de sono, oito horas de trabalho e oito horas de lazer;
      Pratique atividades físicas;
      Cultive algum hobby;
      Busque o diálogo e evite os confrontos desnecessários;
      Não pense que a saída para fugir das tensões está no álcool, nicotina ou cafeína;
      Faça pequenas pausas durante o trabalho;
      E o principal: não leve as preocupações e problemas de trabalho para casa. Deixe-os no ambiente laborativo.