Acordo Coletivo de Trabalho garante direitos que só a força de um sindicato é capaz de conquistar

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Ter todos os seus direitos garantidos é o desejo de qualquer empregado. Ao contrário do que muitos pensam, os conflitos trabalhistas não se solucionam apenas através da atuação do Estado de Direito. Existem meios mais simples e autônomos de resolvê-los.
Asseguradas por leis, as negociações coletivas não só defendem os interesses das categorias que representam como também buscam garantir o cumprimento das leis trabalhistas. Cabe aos sindicatos a função de desenvolver soluções que melhor representem os interesses da categoria. Por meio deles é possível solucionar questões de natureza econômica e/ou social, que versam, sobretudo, garantir condições dignas de trabalho, estabelecendo assim, regras na relação empregado e empregador.
No Brasil, a Constituição Federal (Art. 8º, Inciso III), atribui aos sindicatos “a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas”. Assim sendo, a lei determina que o Sindicato represente os trabalhadores perante o empregador.
Durante um processo de negociação coletiva, cada Sindicato exige, de forma permanente, junto à empresa, o respeito a diversas garantias estabelecidas em lei, como o piso salarial da categoria, autonomia e independência técnica. Além disso, busca assegurar ganhos em reajustes salariais, aumentos reais, produtividade, antecipações salariais, anuênios e auxílio refeição e creche em benefícios dos profissionais empregados, entre outros.
As expressões “convenção” e “acordo coletivo” surgiram no Brasil, inicialmente, com o Decreto nº 21.761, de 1932, tendo por base a lei francesa de 1919. Ele possui efeito normativo para toda a categoria profissional e econômica. Após ser reconhecido constitucionalmente em 1934, todas as demais constituições brasileiras passaram a tratar do assunto. A Constituição de 1988, por exemplo, legitima não apenas as convenções coletivas (acordo entre Sindicato de empregados e Sindicatos de empregadores), mas também os acordos coletivos de trabalho (ajustes entre o Sindicato dos trabalhadores e uma ou mais empresas).
Contudo, o que se tem comprovado é que apenas a existência da lei não basta. É necessário que os empregados se unam aos Sindicatos e busquem com eles alternativas específicas e compactuadas com a verdadeira realidade enfrentada por cada profissão. Somente com a criação de normas trabalhistas que podem ser reivindicadas através das convenções e acordos coletivos é que os trabalhadores terão o respeito às disposições convencionais e legais mínimas de proteção do trabalho. Um dever que só a força de um Sindicato é capaz de exercer.
Para conhecer os acordos firmados pelo SINAERJ, visite o site: www.administradores.org.br

Feedback: um grande aliado no mundo dos negócios

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A prática do feedback é muito difundida no meio corporativo, apesar de nem sempre ser utilizada de modo correto. A sua finalidade é facilitar a comunicação entre empresa e colaborador, pontuando de que modo o profissional pode melhorar seu desempenho e atingir os objetivos traçados.
Todos os profissionais precisam de referenciais para que possam evoluir no mercado de trabalho. A questão é que nem sempre o feedback, na maioria das vezes uma crítica construtiva, é dado de maneira adequada. Tanto a empresa quanto o profissional devem vê-lo como uma forma de benefício mútuo.
Essa prática contribui para o desenvolvimento de qualquer profissional. A avaliação deve ser feita de modo educativo, e não como forma de punição, para que o colaborador não fique frustrado e, como consequência, sofra com a perda de produtividade.
Quando se trata de quem recebe o feedback, alguns comportamentos devem ser adotados, como manter uma postura humilde e aberta ao que é falado. É compreensível que o profissional aja de maneira defensiva em um primeiro momento, porém se a crítica for pertinente, ele deve estar disposto a melhorar seu desempenho. Para receber bem críticas ou sugestões e transformá-las em algo construtivo, o ouvinte deve demonstrar interesse no que está sendo falado e solicitar exemplos de alguma postura considerada inadequada.
Assim, o feedback pode se tornar um dos grandes aliados de qualquer corporação. Se for bem usado, ele irá garantir uma relação de confiança e segurança na empresa, fatores importantes para aqueles que desejam evoluir e se superar.

Redes sociais fortalecem a relação entre empresas e clientes

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      A tecnologia é onipresente nos dias de hoje. Sua presença vem se tornando tão comum que ela foi incorporada ao dia a dia de pessoas com diferentes idades e finalidades: lazer, estudos e, até mesmo, negócios. Nesse último, ela pode exercer o papel de aliada de empresas e organizações.
      Nesse quesito é impossível não falar em redes sociais. A difusão das formas de relacionamento na internet é tanta que em países como a Grã-Bretanha, por exemplo, 54% das pequenas e médias empresas utilizam ferramentas como Linkedin, Twitter e Facebook para se promover. No Brasil, esse uso está em crescimento. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Nielsen, realizado em 2010, o Brasil é o lugar onde as pessoas passam mais tempo na internet, à frente de países como Estados Unidos e Reino Unido. Devido a essa tendência, estar presente no mundo virtual é a maneira mais fácil de manter contato com o público-alvo.
      O uso de redes sociais nas empresas pode ser positivo porque permite uma comunicação imediata e à longa distância, assim como a troca de experiências com pessoas de diferentes idades e culturas. Elas permitem uma interação maior e também a diminuição de barreiras hierárquicas, pois possibilitam que um gerente converse com um diretor, por exemplo, sem a necessidade de reuniões presenciais.
      A presença da empresa no mundo virtual pode trazer o fortalecimento da marca e aumentar a fidelidade dos clientes. Para que as redes sociais funcionem como aliadas, e não como vilãs, algumas dicas devem ser seguidas:
•    Interagir com os clientes: crie uma estratégia para manter o seu perfil sempre atualizado e com um conteúdo relevante. Opiniões, ideias e reclamações do consumidor são importantes;
•    Monitorar os resultados: é importante saber como a marca está repercutindo entre os consumidores, se há reclamações ou elogios;
•    Revisar o que é postado: as informações devem ser checadas antes da sua divulgação, para evitar erros de português e problemas no conteúdo da mensagem. Um erro grave pode manchar a reputação da empresa;
•    Conectar os funcionários dentro da empresa: ter uma rede que integre toda a organização é importante para facilitar a comunicação entre os diversos setores;
•    Divulgar os lançamentos: coloque uma prévia de novos produtos e serviços na internet, para aumentar a sua visibilidade e repercussão, ampliando as chances de sucesso;
•    Procurar talentos fora do meio tradicional: divulgar oportunidades de emprego pode ser uma maneira rápida e prática de encontrar pessoas qualificadas.

A arte de falar em público

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A maioria das pessoas geralmente tenta escapar, passar a vez ou dar uma desculpa quando o assunto é falar em público. Esse tipo de postura é bastante prejudicial para o desenvolvimento profissional. Ninguém nasce um excelente orador. Claro que existem pessoas que possuem o dom de falar em público, mas mesmo elas desenvolveram essa capacidade com o tempo e a prática.   

Por isso, veja algumas dicas interessantes para falar bem em público:
  1.      Saber se expressar é essencial para ser bem-sucedido no mercado de trabalho, e fora dele também. Ter ou elaborar ideias brilhantes não é o suficiente, você precisa saber vendê-las também.
  2.      Para conseguir um bom desempenho na hora de falar em público é necessário que você primeiramente domine o tema a ser abordado. Então leia, estude e pesquise muito, pois é praticamente impossível fazer uma boa apresentação se você desconhece o assunto ou se ele foi apenas decorado.
  3.      Fale de forma simplificada no momento de passar a informação, um número maior de pessoas irá atingir o entendimento sobre o tema. Não adianta ficar falando difícil ou dando muitas voltas, assim as pessoas não vão entender o seu discurso e você ainda corre o risco de perder o foco.
  4.      Converse com a sua família, seus amigos e conhecidos sobre o assunto que você pretende apresentar para público. Além de ajudar a fixar o tema, você também vai poder analisar se está sendo coerente no seu modo de falar e explicar.
  5.       Tente identificar o público alvo para saber qual tipo de linguagem utilizar. A sua forma de falar irá gerar intimidade com o público e facilitar a comunicação.
  6.       Domine também a sua expressão corporal. Todo mundo já ouviu aquela famosa frase: “O corpo fala”, pois é verdade, ele fala mesmo. A sua postura vai dizer o que você está sentindo. Tenha cuidado principalmente com as suas mãos, não as esconda ou as coloque dentro do bolso, pois você vai parecer uma pessoa insegura. Use sempre as mãos para gesticular, mas sem exagero.
  7.       Ficar nervoso é normal, entretanto não se deve transformar os discursos, apresentações, trabalhos acadêmicos ou participações em reuniões em grandes vilões.
 Então, não deixe para amanhã o que você pode aprender hoje. O tempo passa rápido no mercado de trabalho e você acabará ficando para trás se não tiver algum diferencial. E saber falar em público é o básico para se galgar uma grande carreira.

Estágio: ponto de partida no caminho rumo ao desenvolvimento profissional

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    O estágio geralmente é a primeira etapa para o estudante se inserir no mercado de trabalho. É por meio dele que o estudante vai adquirir experiência profissional para seguir a sua carreira.
    Essa preparação agrega vários benefícios para o estudante, pois ele tem treinamento prático que adiciona conhecimento, recebe uma remuneração pelo seu trabalho e dependendo do seu desenvolvimento no estágio, o estudante, após a conclusão do seu curso, pode ser contratado pela empresa.
    Além disso, o estagiário tem a oportunidade de fazer um bom networking (se relacionar com os profissionais da sua área). O network faz a diferença na hora de fechar um negócio ou procurar um novo emprego, principalmente para o curso de Administração.
    Atualmente as empresas estão cada vez mais exigentes e seletivas nas suas entrevistas. Isso, muitas vezes, ocorre devido à falta de comprometimento de alguns estudantes que só querem cumprir a carga horária do estágio estipulada para o término do seu curso.
    Algumas dicas para se sair bem no estágio:

•    O primeiro passo sempre é o mais difícil. O nervosismo e o medo de errar podem colocar tudo a perder, mas vale ressaltar que você está na empresa para aprender;
•    Seja sempre sincero. Se não sabe fazer determinada atividade, peça ajuda;
•    Demonstre sempre que tem interesse em aprender. As empresas não vão efetivar alguém sem iniciativa;
•    Seja educado com seus colegas de trabalho, você geralmente fica mais tempo com eles do que com sua própria família, então evite fofocas e intrigas;
•    Evite gírias, linguagem vulgar e roupas inadequadas ao ambiente. Cuide da sua imagem;
•    Não seja individualista, no trabalho em equipe não pode faltar sinergia;
•    Não deixe trabalho inacabado. Isso prejudica não só você, mas toda a equipe;
•    Avalie positivamente os feedbacks. Eles são para ajudar você a melhorar, não encare sempre como críticas negativas;
•    Seja pontual, aquela desculpa do trânsito ruim não vale mais, pois você pode sair mais cedo de casa;
•    Não fique com tempo ocioso entrando em redes sociais, sempre há trabalho para ser feito.

Última dica: o seu crescimento profissional ocorre com o tempo e com a experiência não tente pular essa parte e seja curioso, pois todo o conhecimento que você absorver será necessário para se tornar um bom profissional.

Tudo vale a pena, se a alma não é pequena

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Em um de seus poemas cravados na história, o “imortal” Fernando Pessoa possibilitou ao povo português e aos povos de todo o mundo, saborear e constantemente utilizar a seguinte frase: “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”.
Porém, compreender exatamente o conceito embutido e conseguir levar a vida com a necessária decência, moral, ética, respeito ao próximo etc, é uma proeza que a sociedade exige, mas que inúmeros mortais insistem em não atingir.
Por certas vezes os atos ilícitos são de tamanha proporção que até parece que os adeptos à falta de decência interpretaram a frase contida no poema “Mar Português”, como se fosse a indicação e a autorização necessárias para se fazer tudo na vida, independente de ser imoral ou criminoso.
Utilizando a soberana licença poética é possível perceber que a atual Diretoria do SINAERJ soube e continua sabendo pautar a sua linha política, administrativa e financeira, tendo como base os lados moral e inspirador indicados na frase de Pessoa.
Exatamente por isso e por não terem “a alma pequena” é que os membros que compõem os três poderes do Sindicato (Diretoria Executiva, Diretoria Adjunta e Conselho Fiscal) estão se empenhando e trabalhando, prioritariamente, em favor dos anseios dos Administradores e da valorização da profissão, sem tampouco se esquecer de buscar diariamente o crescimento e desenvolvimento do SINAERJ.
Os avanços, as conquistas e as realizações resultantes do correto trabalho realizado nos últimos anos, acrescidos da intransigente luta em favor da categoria, demonstram de forma inequívoca que realmente a Diretoria do Sindicato segue a máxima de que “tudo vale a pena”, desde que a ética, a moral e a competência estejam presentes, pois estes são componentes imprescindíveis dos que não têm “a alma pequena”.
Mas, mesmo continuando presente em nossas mentes tudo que já foi realizado e conquistado, sabemos que não podemos fechar os nossos olhos e deixar de perceber que muito ainda precisa ser feito. Por assim ser, reafirmamos os nossos compromissos de continuar buscando avanços e conquistas para os Administradores sejam estes de empresas públicas ou privadas, pois a nossa Diretoria realmente crê que, de forma legal, “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”.

Oito anos de gestão e muitas histórias para contar

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Após 13 anos tentando, Lula finalmente é eleito Presidente do Brasil. Dólar chega a R$ 4. Seleção Brasileira vence a Copa do Mundo e se torna pentacampeã. Todos esses fatos anteriormente citados marcaram o ano de 2002, mas fique tranquilo, nós não voltamos no tempo. Isso é apenas para lembrar que, desde então, muitas coisas mudaram no Brasil e no mundo. Para os Administradores não foi diferente.
Ao mesmo tempo em que o País ganhava uma nova gestão, o Sindicato dos Administradores no Estado do Rio de Janeiro (SINAERJ), com sua nova Diretoria, eleita em 2002, iniciava uma renovada fase de Administração, liderada por Edson Machado, e com outros companheiros que até hoje estão conosco na luta pela defesa dos direitos e interesses da categoria: Reinaldo Antônio da Silva, Reginaldo Souza, Jair de Carvalho, Luiz Correia, Heldon Barbosa, Orlando d’Almeida, Carlos Manhães e Antônio Alberto. Nessa época, compunha o Conselho Fiscal, como efetiva.
Esse primeiro mandato, vigente de 2003 a 2005, foi o momento de mostrarmos nossas habilidades como Administradores e colocar ordem na casa, como se diz popularmente. Foram anos de trabalho intenso: havia dívidas para sanar e muitas outras coisas para organizar; buscamos nos aproximar dos estudantes e dos profissionais já atuantes no mercado; instituímos os Delegados Sindicais, a fim de ampliarmos nossa atuação dentro das empresas, e demos maior ênfase às negociações de acordos coletivos de trabalho.
Os Administradores nos deram um voto de confiança e, com algumas mudanças na composição da Diretoria, fomos reeleitos para o triênio 2006/2009 e pudemos prosseguir com o nosso trabalho, só que desta vez assumi o controle da Diretoria Financeira. Foram promovidos eventos, encontros e palestras no auditório do Sindicato, visando expor temas de interesse e que contribuíssem para a formação dos Administradores. A Diretoria também acompanhou de perto as reivindicações dos colegas da Prefeitura do Rio de Janeiro, a luta pela posse dos Administradores concursados de Furnas, o caso das demissões de professores Administradores da UNIBennet e encaminhou denúncia de exercício ilegal da profissão na CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica). Em 2006, a partir da forma austera com que as finanças passaram a ser controladas, as pendências financeiras foram finalmente saneadas, o superávit foi alcançado e, assim, foi possível investir em aquisições importantes para o Sindicato. Dessa forma, houve a aquisição de um automóvel para viabilizar os trabalhos externos realizados pela Diretoria.
Com a aprovação dos sindicalizados, que mais uma vez nos deram um voto de confiança para prosseguir à frente da Direção do SINAERJ, com outras pequenas mudanças em sua composição, a Diretoria foi empossada para mais um mandato, que teve início em 2009 e perdurará até o final de 2011. Dessa forma, demos sequência aos trabalhos iniciados e continuamos firmes em nossa missão: representar e defender direitos e interesses da categoria perante as autoridades. Nesse período os superávits continuaram e, assim, investimos na aquisição de três subsedes: Teresópolis, Volta Redonda e Campos dos Goytacazes.
O ano de 2010 começou com uma grande vitória para a categoria no Estado, obtida graças ao
trabalho do SINAERJ: a conquista do piso salarial para os Administradores no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, o Sindicato voltou seus esforços para que o Projeto de Lei 7280/10, que descaracterizava a profissão de Administrador, não fosse aprovado e nessa luta, como em tantas outras, o SINAERJ pode contar com o apoio e a mobilização dos Administradores do Rio de Janeiro.
Sabemos que ainda há muito por fazer, mas esse breve relato serve para relembrar as muitas transformações pelas quais passou o nosso Sindicato. O realce no pronome possessivo nosso significa que o SINAERJ pertence a todos nós, Administradores e estudantes de Administração do Rio de Janeiro e, por isso, a união da categoria é fundamental.